Na nossa experiência de diretor da FECLESC, tivemos a oportunidade de criar três institutos de apoio às ações dos três campi da Faculdade. Em Quixadá, com o apoio da Profa. Lúcia Helena Fonseca Grangeiro, criamos o ITESC – Instituto de Ceência e Tecnologia do Sertão Central, em Senador Pompeu, onde tínhamos um Campus, foi instituído o IECT – Instituto de Educação Ciência e Tecnologia do Sertão Central II e em Baturité, onde tínhamos outro campus foi criado o IMBA – Instituto de Educação Ciência e Tecnologia do Maciço de Baturité.
Foi uma experiência interessante e diferenciada em cada campus. Houve muitas críticas ao funcionamento destes institutos, mas não se pode negar que durante o período em que funcionaram, eles foram importantes paras as unidades locais a que estavam ligadas. Com a instituição do IEPRO, houve a centralização das atividades de prestação de serviço de toda a UECE; isso enfraqueceu os institutos locais e praticamente estes desapareceram.
Reeditar a criação dos institutos parece ser uma boa proposta o modelo atual destes órgãos nas universidades tem sido de prestação de serviços e captação de recursos e como se sabe he muitas críticas em cima destes. O que não impede a cada faculdade do interior a pensar na criação de uma instituição de apoio às suas atividades. O modelo que sugerimos para quem desejar discutir esta questão com a autonomia que lhe é peculiar, é o das associações dos amigos do Teatro José de Alencar e dos amigos do Museu do Ceará.
As faculdades da UECE no interior são tidas como um patrimônio da coletividade local. Na nossa experiência de Quixadá, em todas as ações que realizávamos, tínhamos o apoio da sociedade local e regional. Não só na nossa administração, como na dos outros colegas que nos antecederam na direção, como é o caso do Prof. Luis Osvaldo, da professora Laudícia e do Prof. Gilberto Telmo. Todos nós buscamos o apoio da sociedade. Não significa de maneira nenhuma retirar a obrigação do Estado de cumprir o seu papel como entidade mantenedora das faculdades, mas antes sim a incursão da faculdade no seu entorno e com uma resposta positiva da sociedade local, gerando uma saudável parceria.
Este tema, apesar de ser delicado, por ter muitas pessoas contrárias a ele, na minha opinião deve ser discutido, onde houver um consenso em torno de uma formatação de uma entidade, que possa acontecer, onde nem sequer houver disposição para discuti-lo, deve-se respeitar. É com este espírito democrático que colocamos esta questão neste breve texto para apreciação e crítica de nossos leitores.
Fortaleza, 12 de janeiro de 2008
Prof. Ms. Francisco Artur Pinheiro Alves
Pré- Candidato a reitor da UECE
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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
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